NAMORO
E SEXO
Um
estudo, realizado na Califórnia, sobre os efeitos do amor na saúde, mostrou que
os jovens enamorados, quando em crise com o parceiro, a parceira, queixam-se de
indisposições, como dor de cabeça, tonturas, insônia, dor de estômago, e até
mesmo a perda de autoestima. Estes distúrbios e descontrole emocional são
causados por relacionamentos que não vão bem, e aos 17, 18 anos de idade, isto
é muito comum, pois a entrega amorosa é maior. Está comprovada a forte relação
entre o sucesso da vida afetiva com a saúde do corpo. Se os problemas são
resolvidos, é bem provável que os sintomas desapareçam.
Os
bons relacionamentos, e mesmo a amizade, ajudam os jovens a melhorar a sua
visão do mundo. Encaram a vida positivamente, são bem sucedidos com seus
ideais, sofrem menos pressão e ainda mantêm a saúde em bom estado. Amigos e
parceiros são uma grande ajuda para encarar os problemas e as preocupações.
Conforme comprovado, se a relação anda conturbada, os casais sofrem, e este mal
é refletido na saúde. Aliás, isto ocorre desde muito e muito tempo.
Querendo,
ou não, os jovens que se enamoram, principalmente pela primeira vez, passarão
por estas indisposições se acaso o namoro entrar em crise. O importante é saber
lidar com estas tais crises e contorna-las da melhor maneira possível, para que
não venham a prejudicar a saúde, a ponto de pertubá-la constantemente, o que
será um mal.
Os
pais devem compreender esta situação delicada, para ajudar seus filhos a sair
desta. Não se esquecendo, porém, de que eles próprios, com certeza, já passaram
por isso.
A
maioria dos jovens se preocupa com a questão do namoro. Pensam em quando
estarão prontos para gostar de alguém, como será o envolvimento, em que ele
implica, se o namoro é algo complicado, como se portar, e tantas outras indagações,
que é possível adiar o seu momento. Já outros, não vêm o menor problema. São
mais “atiradinhos” e querem logo começar a namorar, e quanto mais cedo melhor.
Os
filhos, quando enamorados, sentem a necessidade de conversar com os pais a
respeito da relação que estão vivendo. Querem dissipar de vez as suas dúvidas.
Assim, vão surgindo perguntas e mais perguntas.
Geralmente,
quando os pais se sentem embaraçados, ou mesmo constrangidos, diante às
indagações instigantes dos filhos, eles têm a mania de fugir das questões, ao
invés de serem sinceros. Há pais que conversam com os filhos a respeito de
namoro e sexo de maneira bastante técnica, como se fosse uma aula teórica.
Seriam necessárias discussões sobre os valores e sentimentos, sem que a
imposição seja a majestade sobre o assunto.
Creio
que a confiança e o diálogo franco e aberto são os melhores ingredientes de uma
excelente receita, a da aproximação entre pais e filhos.
É
normal e muito louvável a preocupação dos pais pelos filhos que começam a
namorar. Os jovens, porém, se atiram de peito aberto nas suas relações amorosas
e não querem imposições, não aceitando conselhos.
E
surge o primeiro amor, e o jovem apaixonado estará nas nuvens, curtindo seu
momento precioso!
O
namoro é mesmo uma condição deliciosa. O envolvimento amoroso é perfeito, com
todas as suas implicações. E quem gosta quer estar perto do ser amado.
Muitos
adolescentes passam por momentos bons e ruins quando estão amando. Bons, quando
estão na companhia do objeto de seu amor. Ruins, quando enfrentam pais que não
lhes permite desfrutar deste prazer. Às vezes, ouvem frases, como: “Ainda é
muito cedo para pensar em namoro...” “Você não tem idade suficiente para saber
o que é gostar de alguém...” “Cuide de seus estudos, que é o melhor que tem a fazer...”
“Esta garota não serve para você...”
Há
jovens que enfrentam a proibição terminantemente do namoro, porque há pais que
são severos ao extremo e não permitem que seus filhos comecem a namorar com
certa idade. Chegam a estipular o momento certo, adequado para eles. Pais que
sentem ciúmes, da filha principalmente, e ainda querem-na dentro de casa, como
a criancinha que ela já foi um dia. Por isso, os jovens discutem tanto,
questionam sua liberdade, querem aproveitar seus momentos a que têm direito.
Contudo,
há pais modernos, e há os que são modernos até demais. Concedem total liberdade
aos filhos e não estão nem aí. Alguns, são modernos moderados, outros, modernos
exagerados.
Questiono
se os filhos destes pais, que se dizem avançados, são realmente felizes. Fazem
o que querem e não precisam prestar contas de seus atos. Acabam achando que o
caminho está livre para eles e acabam fazendo muitas besteiras, uma vez que
eles não devem satisfação alguma. E devido a esta liberdade excessiva acabam
metendo os pés pelas mãos.
Penso
que o jovem deve ser orientado, e não massacrado, quanto às questões delicadas
que o envolvem nesta fase de namoro. Todos precisam estar cientes de suas
limitações. Precisam conhecer bem de perto, com a ajuda dos pais, o que de
verdadeiro implica na sua nova situação, quando estala o sentimento do amor por
alguém.
E
os jovens enamorados e apaixonados vivem com uma pergunta fervilhando na
cabeça: “Qual será o momento certo para o início de minha vida sexual?”
Afeto,
delicadeza dos olhares e beijos são elos intensos entre os enamorados. As
carícias, toques carinhosos e excitantes, intensificam a intimidade entre os
casais, E neste momento é preciso dosar estas sensações intensas. O despertar
do sexo na adolescência gera ansiedade, dúvidas e medo, o que geralmente ocorre
entre a idade de 16 a 18 anos. Nesta fase, é comum o adolescente fantasiar
relações amorosas com seus ídolos: artistas, professores, o melhor amigo, e
mesmo a namorado ou namorado. Então ele se indaga: “Será que sou normal?” E aí
surgem os conflitos. Porém, o conteúdo da fantasia não deve fugir dos padrões
morais. Então o jovem se angustia, ao tentar decidir sobre o que é normal e
saudável, ensaiando os primeiros passos na direção do sexo oposto. E é nesta
fase que a sexualidade brota imperiosamente!
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