sexta-feira, 5 de julho de 2013

NAMORO E SEXO


NAMORO E SEXO

 

Um estudo, realizado na Califórnia, sobre os efeitos do amor na saúde, mostrou que os jovens enamorados, quando em crise com o parceiro, a parceira, queixam-se de indisposições, como dor de cabeça, tonturas, insônia, dor de estômago, e até mesmo a perda de autoestima. Estes distúrbios e descontrole emocional são causados por relacionamentos que não vão bem, e aos 17, 18 anos de idade, isto é muito comum, pois a entrega amorosa é maior. Está comprovada a forte relação entre o sucesso da vida afetiva com a saúde do corpo. Se os problemas são resolvidos, é bem provável que os sintomas desapareçam.

Os bons relacionamentos, e mesmo a amizade, ajudam os jovens a melhorar a sua visão do mundo. Encaram a vida positivamente, são bem sucedidos com seus ideais, sofrem menos pressão e ainda mantêm a saúde em bom estado. Amigos e parceiros são uma grande ajuda para encarar os problemas e as preocupações. Conforme comprovado, se a relação anda conturbada, os casais sofrem, e este mal é refletido na saúde. Aliás, isto ocorre desde muito e muito tempo.

Querendo, ou não, os jovens que se enamoram, principalmente pela primeira vez, passarão por estas indisposições se acaso o namoro entrar em crise. O importante é saber lidar com estas tais crises e contorna-las da melhor maneira possível, para que não venham a prejudicar a saúde, a ponto de pertubá-la constantemente, o que será um mal.

Os pais devem compreender esta situação delicada, para ajudar seus filhos a sair desta. Não se esquecendo, porém, de que eles próprios, com certeza, já passaram por isso.

A maioria dos jovens se preocupa com a questão do namoro. Pensam em quando estarão prontos para gostar de alguém, como será o envolvimento, em que ele implica, se o namoro é algo complicado, como se portar, e tantas outras indagações, que é possível adiar o seu momento. Já outros, não vêm o menor problema. São mais “atiradinhos” e querem logo começar a namorar, e quanto mais cedo melhor.

Os filhos, quando enamorados, sentem a necessidade de conversar com os pais a respeito da relação que estão vivendo. Querem dissipar de vez as suas dúvidas. Assim, vão surgindo perguntas e mais perguntas.

Geralmente, quando os pais se sentem embaraçados, ou mesmo constrangidos, diante às indagações instigantes dos filhos, eles têm a mania de fugir das questões, ao invés de serem sinceros. Há pais que conversam com os filhos a respeito de namoro e sexo de maneira bastante técnica, como se fosse uma aula teórica. Seriam necessárias discussões sobre os valores e sentimentos, sem que a imposição seja a majestade sobre o assunto.

Creio que a confiança e o diálogo franco e aberto são os melhores ingredientes de uma excelente receita, a da aproximação entre pais e filhos.

É normal e muito louvável a preocupação dos pais pelos filhos que começam a namorar. Os jovens, porém, se atiram de peito aberto nas suas relações amorosas e não querem imposições, não aceitando conselhos.

E surge o primeiro amor, e o jovem apaixonado estará nas nuvens, curtindo seu momento precioso!

O namoro é mesmo uma condição deliciosa. O envolvimento amoroso é perfeito, com todas as suas implicações. E quem gosta quer estar perto do ser amado.

Muitos adolescentes passam por momentos bons e ruins quando estão amando. Bons, quando estão na companhia do objeto de seu amor. Ruins, quando enfrentam pais que não lhes permite desfrutar deste prazer. Às vezes, ouvem frases, como: “Ainda é muito cedo para pensar em namoro...” “Você não tem idade suficiente para saber o que é gostar de alguém...” “Cuide de seus estudos, que é o melhor que tem a fazer...” “Esta garota não serve para você...”

Há jovens que enfrentam a proibição terminantemente do namoro, porque há pais que são severos ao extremo e não permitem que seus filhos comecem a namorar com certa idade. Chegam a estipular o momento certo, adequado para eles. Pais que sentem ciúmes, da filha principalmente, e ainda querem-na dentro de casa, como a criancinha que ela já foi um dia. Por isso, os jovens discutem tanto, questionam sua liberdade, querem aproveitar seus momentos a que têm direito.

Contudo, há pais modernos, e há os que são modernos até demais. Concedem total liberdade aos filhos e não estão nem aí. Alguns, são modernos moderados, outros, modernos exagerados.

Questiono se os filhos destes pais, que se dizem avançados, são realmente felizes. Fazem o que querem e não precisam prestar contas de seus atos. Acabam achando que o caminho está livre para eles e acabam fazendo muitas besteiras, uma vez que eles não devem satisfação alguma. E devido a esta liberdade excessiva acabam metendo os pés pelas mãos.

Penso que o jovem deve ser orientado, e não massacrado, quanto às questões delicadas que o envolvem nesta fase de namoro. Todos precisam estar cientes de suas limitações. Precisam conhecer bem de perto, com a ajuda dos pais, o que de verdadeiro implica na sua nova situação, quando estala o sentimento do amor por alguém.

E os jovens enamorados e apaixonados vivem com uma pergunta fervilhando na cabeça: “Qual será o momento certo para o início de minha vida sexual?”

Afeto, delicadeza dos olhares e beijos são elos intensos entre os enamorados. As carícias, toques carinhosos e excitantes, intensificam a intimidade entre os casais, E neste momento é preciso dosar estas sensações intensas. O despertar do sexo na adolescência gera ansiedade, dúvidas e medo, o que geralmente ocorre entre a idade de 16 a 18 anos. Nesta fase, é comum o adolescente fantasiar relações amorosas com seus ídolos: artistas, professores, o melhor amigo, e mesmo a namorado ou namorado. Então ele se indaga: “Será que sou normal?” E aí surgem os conflitos. Porém, o conteúdo da fantasia não deve fugir dos padrões morais. Então o jovem se angustia, ao tentar decidir sobre o que é normal e saudável, ensaiando os primeiros passos na direção do sexo oposto. E é nesta fase que a sexualidade brota imperiosamente!

 

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