sexta-feira, 3 de maio de 2013

PREFÁCIO


PREFÁCIO

Os jovens desta nova geração estão aborrecidos? Estão aborrecendo, ainda, os adultos?

O dicionário nos aponta o vocábulo adolescência: “Substantivo feminino. O período da vida humana que começa com a puberdade e se caracteriza por mudanças corporais e psicológicas, estendendo-se, aproximadamente, dos 12 aos 20 anos”.

A adolescência é uma fase transitória entre a infância e a idade adulta. E este é um período de nossas vidas bastante efêmero; passageiro. Considerando que leva um tempo de seis, oito anos, parece-nos que seja fugaz, de pequena duração.

E tanto ouvimos ainda falar, com mais efervescência nos anos 90: “Fulano, sicrana, está na fase da “aborrecência”... Isto logo vai passar... Mas, até lá, teremos de aguentar este “aborrecente”...

Eu passei a me preocupar mais com os jovens, quando comecei a escrever para o público infantil, justamente no início de 1995. Afinal, os baixinhos, para os quais me fiz uma “fazedora de histórias e de leitores”, e apresentando a eles o meu espetáculo “Giram Letras”, de incentivo à leitura prazerosa, estes, sim, a partir deste terceiro milênio, já são o público adolescente de nosso país.

Quando via seus rostinhos, anos atrás, imaginava como estariam anos depois. Pensava nos jovens que eles se tornariam, desejando que aproveitassem ao máximo uma juventude mais sadia e rica, agraciada por um futuro bem melhor e mais digno para ser vivenciado. E naquele tempo eu nem imaginava que eles se tornariam Net-Girls e Net-Boys... As garotas e os garotos da Net, bastante antenados com o fascínio da Web. Por isso, escrevi minha primeira obra para eles: “Os Net-Boys e o Gênio do Portal W3”, lançado em Dezembro de 2011 (Editora Baraúna). E a segunda, “4 Mentiras Deslavadas”, lançada, recentemente, em Abril de 2013 (Editora APED).

Por estas e outras razões, escrevo, agora, para os jovens desta minha época. Para esta juventude que vive o “aqui e agora”. E desejo que meus “leitores baixinhos” de hoje, possam ler, quando jovens, este livro, que dedico a esta mocidade, também aos pais desta galera e aos educadores desta gente bacana, que, com toda esta “aborrecência”, como dizem por aí, faz a gente feliz.

Pretendo que esta seja uma obra otimista para os leitores, porque temos de acreditar no encantamento dos adolescentes. A eles, o meu aplauso, através deste ensaio, onde exponho ideias, críticas e reflexões éticas e filosóficas de alguns, defendendo o meu ponto de vista, subjetivo, a respeito do tema “adolescência”!

                                                                                                                                                   A autora.

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