PREFÁCIO
Os jovens desta nova geração estão aborrecidos? Estão aborrecendo, ainda, os adultos?
O
dicionário nos aponta o vocábulo adolescência: “Substantivo feminino. O período
da vida humana que começa com a puberdade e se caracteriza por mudanças
corporais e psicológicas, estendendo-se, aproximadamente, dos 12 aos 20 anos”.
A
adolescência é uma fase transitória entre a infância e a idade adulta. E este é
um período de nossas vidas bastante efêmero; passageiro. Considerando que leva
um tempo de seis, oito anos, parece-nos que seja fugaz, de pequena duração.
E
tanto ouvimos ainda falar, com mais efervescência nos anos 90: “Fulano,
sicrana, está na fase da “aborrecência”... Isto logo vai passar... Mas, até lá,
teremos de aguentar este “aborrecente”...
Eu
passei a me preocupar mais com os jovens, quando comecei a escrever para o
público infantil, justamente no início de 1995. Afinal, os baixinhos, para os
quais me fiz uma “fazedora de histórias e de leitores”, e apresentando a eles o
meu espetáculo “Giram Letras”, de incentivo à leitura prazerosa, estes, sim, a
partir deste terceiro milênio, já são o público adolescente de nosso país.
Quando
via seus rostinhos, anos atrás, imaginava como estariam anos depois. Pensava
nos jovens que eles se tornariam, desejando que aproveitassem ao máximo uma
juventude mais sadia e rica, agraciada por um futuro bem melhor e mais digno
para ser vivenciado. E naquele tempo eu nem imaginava que eles se tornariam
Net-Girls e Net-Boys... As garotas e os garotos da Net, bastante antenados com
o fascínio da Web. Por isso, escrevi minha
primeira obra para eles: “Os Net-Boys e o Gênio do Portal W3”, lançado em
Dezembro de 2011 (Editora Baraúna). E a segunda, “4 Mentiras Deslavadas”,
lançada, recentemente, em Abril de 2013 (Editora APED).
Por
estas e outras razões, escrevo, agora, para os jovens desta minha época. Para
esta juventude que vive o “aqui e agora”. E desejo que meus “leitores
baixinhos” de hoje, possam ler, quando jovens, este livro, que dedico a esta
mocidade, também aos pais desta galera e aos educadores desta gente bacana,
que, com toda esta “aborrecência”, como dizem por aí, faz a gente feliz.
Pretendo
que esta seja uma obra otimista para os leitores, porque temos de acreditar no
encantamento dos adolescentes. A eles, o meu aplauso, através deste ensaio,
onde exponho ideias, críticas e reflexões éticas e filosóficas de alguns,
defendendo o meu ponto de vista, subjetivo, a respeito do tema “adolescência”!
A autora.
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